Paulo Diniz – Quero Voltar pra Bahia (1970)

PAULO DINIZ
“Quero Voltar Pra Bahia”

1970
Odeon
MOFB 3664

1 – Piri Piri

(Odibar – Paulo Diniz)

2 – Um chope pra distrair

(Odibar – Paulo Diniz)

3 – Ninfa mulata

(Odibar – Paulo Diniz)

4 – Quero voltar pra Bahia

(Odibar – Paulo Diniz)

5 – Felicidade

(Lupicínio Rodrigues)

6 – Marginal III

(Odibar – Paulo Diniz)

7 – Chutando pedra

(Nenéo)

8 – Chega

(Odibar – Paulo Diniz)

9 – Canseira

(Odibar – Paulo Diniz)

10 – Ponha um arco-íris na sua moringa

(Odibar – Paulo Diniz)

11 – Me leva

(Nanuk)

12 – Sujeito chato

From cliquemusic

Nascido no interior de Pernambuco, foi para Recife trabalhar como crooner e baterista em casas noturnas. Foi locutor e ator de rádio e televisão, em Pernambuco e no Ceará. Em 1964 foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na Rádio Tupi e passou a compor com mais freqüência. Sua primeira gravação saiu em 1966, com a música “O Chorão”. Quatro anos depois lançou dois LPs, e em seguida dedicou-se à tarefa de musicalizar poemas de língua portuguesa de autores como Carlos Drummond de Andrade (“E Agora, José?”), Gregório de Matos (“Definição do Amor”), Augusto dos Anjos (“Versos Íntimos”), Jorge de Lima (“Essa Nega Fulô”) e Manuel Bandeira (“Vou-me Embora pra Pasárgada”). Suas músicas foram gravadas por Clara Nunes, Emílio Santiago, Simone e outros. Entre seus sucessos destacam-se “Pingos de Amor”, gravado por vários intérpretes, “Canoeiro”, “Um Chopp pra Distrair”, “I Want to Go Back to Bahia” (uma homenagem a Caetano Veloso, então exilado em Londres) e “Quem Tem um Olho É Rei”, todas em parceria com Odibar.

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The first time I put this record on I thought to myself, “Groovy, man, groovy…”, and my second thought was, wow, this guy has a voice like a Brazilian Neil Diamond with a less emotive voice and more restricted range. Now, it depends on your personal taste whether or not this is a good thing, but I have a soft spot for Mr. Diamond and so kept an open mind. The album cover is much more psychedelic than anything you will hear in its contents, a visual tribute to the hit title song which was intended as an homage to then-exiled Caetano Veloso. Musically the record is in some weird plane of existance where Jovem Guarda, Tropicália, and Brazilian soul music, and harpsichord-laden baroque pop mingle and mutate. I can imagine Raul Seixas — who had yet to realize a solo album at this point — grooving out to this record. I think the main flaw in this record is that Diniz sings virtually every single tune the same way, with an overly-blown out belting that doesn’t have the nuance his own songs sometimes call for. It’s probably because of this that he is better known as the author of songs made famous by others. But this obscure little gem is rewarding for any fan of Brazilian music or early 70’s psych-inflected pop-rock. In addition to the title song, other highlights include “Felicidade” (not the bossa nova tune, but a reworking of Lupicínio Rodrigues), “Chutando Pedra”, and the gorgeous “Chega.”

Paulo Diniz – Quero Voltar pra Bahia (1970) in 320 kbs mp3

16-bit 44.1 khz

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